domingo, 4 de julho de 2010

Guido Piva viverá para Sempre


Roberto Piva-Memorial


Hoje, há Perfume da Deusa no Ar.

Hoje, ás 11 horas, será cremdo o corpo de Roberto Piva(*)..
O fogo porém, não fará desaparecer seu nome nem nossos lembrares
pi a dmiração por sua lavra.
O corpo é apenas casulo,
nada vale perante o espírito na eternidade
A deusa Ísis egícia, da tríade mais importante
dos deuses do Nilo,
passava pelo fogo aqueles a quem queria
tornar imortais.
Um perfume inexperenciado antes pelos mortais,
inenarrável, porque de origem divina,
dela evolava no ritual
e perfumava o entorno.
Os temerosos, perdiam essa oportunidade
e permaneciam humanos o suficiente para morrer.

Mas o Poeta não morre, não enquanto seus poemas existirem,
forem lidos, interpetados, declamados.
Sua herança, a palavra poética,
é o aroma de Ísis.

Piva permanecerá em nossa memória...

Repararam o perfume no ar?
Não? Pois saibam que sua alma estará ´ebria de imortalidade
ao aspirar o perfume de Ísis ...

Clevane Pessoa
Diretora Regional do InBrasCi
Vice Presidente do IMEL
Diretora de Divulgação da Universidade Planetária do Futuro.

04 de julho de 2010

Everi Carrara, que é representante do Movimento Cultural aBrace e Embaixador ada paz, sempre publicava sobre Piva em seu renomado jornal virtual Telescópio.O advogado hoje estará nas rádios de Araçatuba-cidade onde mora e sobre a qual escreve- falando do amigo a quem tanto admirava.Everi e eu trocamos e-mails sobre Piva.Ele publicou um ou dois poemas de minha autoria sobre o grande poeta que aromatiza os ares com sua poesia eternal.

Transporto uma para cá, de 25 de setembro de 2007:


De Roberto Piva, Para Roberto Piva(setembro 2007)

>>**<<

Lamento do Pajé Urubu-Kaapor

( de Roberto Piva, que aniversaria hoje:sete décadas)

antes
de desaparecer
no
túnel
das nuvens
chega o vento
a caixa do céu
se abre
a estrela
no olho às
vezes
é o
coração que bate
estou sozinho
no topo
dos hemisférios


Ilha Comprida, 91

_____________________________________________________

Canto para Roberto Piva

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Verbo rasgado,
verso, desengasgado ,
verga estriada, vela desapagada, vê.
Piva, pilha, pina,pisa, píton.
Tom de ser, Cor de ver,
retomada,acorde ,acordes,
cordis, cardia brasilis.

Roberto Piva, viva lenda,
co-parlenda,nua renda
no pano esgarçado
dos relembrares,
esparsas aves
brancas de origem.

.
Graça suja (ainda)de petróleo e óleo,
garça, v
no azul lmais que mero e limpo
das sete décadas de existir.
Voa, Piva, voa:
pipa de setenta cores
no ar.

Belo Horizonte, 25/09/2007
Postado por Clevane Pessoa e Outras pessoas às



18:10(http://clevanepessoaeoutraspessoas.blogspot.com)


Everi Carrara jornaltelescopio@gmail.com

data3 de julho de 2010 21:42
assuntoFALECIMENTO DO ROBERTO PIVA
enviado por mail.com

SÃO 20 HS 10 do sábado dia 3,acabo d ereceber notícia sobre o falecimento do *PIVA*
...ENTERRO AMANHÃ,NA VILA ALPINA,em sampa.....estarei nas radios daqui falando sobre o assunto,na próxima semana....até.
abçs
everi rudinei carrara

__*__
Em janeiro, o jornal Virtual Entretenimento, noticiava a preocupação dos amigos de Piva, que
era muito querido:


26/01/2010 - 11h24
Escritores mobilizam-se para ajudar poeta Roberto Piva, internado no HC
Divulgação

Piva integra o "Dicionário Geral do Surrealismo", publicado na França




Opoeta Roberto Piva, 72, está internado na enfermaria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O autor, que tem mal de Parkinson, foi internado com insuficiência renal e cardíaca.

O hospital não informou quando ocorreu a internação de Piva, que está com um quadro estável, mas sem previsão de alta. Amigos, como os escritores Ademir Assunção em seu blog e Joca Reiners Terron no Twitter comentam o fato e mobilizam ajuda. Os interessados em auxiliar o poeta podem escrever para zonabranca@uol.com.br.

Piva teve suas obras completas reunidas em três volumes, pela editora Globo. São elas: "Um Estrangeiro na Legião", "Mala na Mão & e Asas Pretas" e "Estranhos Sinais de Saturno". Recentemente, o livro "Paranoia" (1963) foi reeditado pelo Instituto Moreira Salles."

Fonte:http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2010/01/26/escritores-mobilizam-se-para-ajudar-poeta-roberto-piva-internado-no-hc.jhtm

><*><


O poeta Roberto Piva, 72, morreu às 15h30 deste sábado (3). Ele estava internado no InCor (Instituto do Coração), em São Paulo, desde o dia 13 de maio.
Segundo a assessoria do hospital, Piva teve falência múltipla dos órgãos em decorrência de insuficiência renal. O poeta sofria de mal de Parkinson há cerca de dez anos e descobriu um câncer na próstata, em metástase, durante a internação. Em janeiro, Piva já havia passado por uma angioplastia.
O caos da cidade de São Paulo era sua maior fonte inspiradora. Em "Paranoia", publicado em 1963 e relançado em janeiro deste ano, Piva mergulhou em "torres chumbo", na "constelação de cinza" da metrópole e em "almas inoxidáveis flutuando sobre a estação das angústias suarentas". Sua obra completa foi publicada em três volumes pela editora Globo.
O corpo de Roberto Piva será velado a partir das 23h no cemitério do Araçá, na região do Pacaembu (zona oeste de São Paulo). Às 11h deste domingo (4), o corpo seguirá para o crematório da Vila Alpina (zona leste).
Rebeldia
"O Piva é o poeta da rebelião. Fala-se muito da mitologia Piva rebelde andando pelas ruas de São Paulo, mas ele não era só isso. Ele trafegou pelo erotismo, pelo místico, ele transcendia", afirma Renata D'Elia, jornalista e escritora, amiga do poeta.
Mesmo internado, Piva manteve a postura rebelde. "Há dez dias, ele tentou fugir do hospital. Ele arrancou as sondas, estava bravo e queria sair fora. Ele detestava hospital, achava que era tudo magia negra", afirma Gustavo Benini, 32, companheiro de Piva há mais de dez anos.
Gustavo diz que, mesmo debilitado, Piva estava feliz com o reconhecimento maior de suas obras. "O Piva sempre foi rodeado de pessoas mais jovens. Com a internet e com a publicação de duas obras completas, ele será ainda mais compreendido do que é hoje. Tem até uma comunidade no Orkut em homenagem a ele", diz Gustavo.
Renata afirma que, enquanto Piva ficou internado no começo do ano para a cirurgia cardíaca, ele pediu para que os amigos levassem bloco e caneta para ele no hospital. "Piva sempre escrevia disfarçadamente, deve ter originais não editados", afirma o companheiro do poeta."
Fone:Folha de São Paulo

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